30.9.06

Viva o mundo civilizado!

weblogs cuja média de visitas há-de ser sempre um mistério para mim. O Escrita em Dia, do jornalista Carlos Narciso, é um deles. Vale a pena passar os olhos por este post, sobre políticas de cooperação (em minúsculas, se faz favor) e crianças na Somália. Uma micro-história da vida real: «Gestos repetidos, meticulosamente. A bolacha durou uma rodada, outra rodada, ainda vi uma terceira. Era tudo muito lento, como se aquela bolacha tivesse de durar muito tempo. Não vi a bolacha chegar ao fim. Não fui capaz. Políticas...» Viva o mundo civilizado! P.S.: o que se entretém a debater os discursos do Papa, as visitas do PR, as declarações de um Nobel, o caralho que os foda a todos.

4 Comments:

At 12:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

neste «caralho que os foda a todos» eu meteria as elucubrações metafísicas da Poesia (maiúscula, por favor). Há blogs que se dedicam quase só a esse onanismo, e o que é isso comparado com a bolacha que nem o cão quer?
F Guerra

 
At 3:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

P.S.: Num weblog sobre política perto de si: Portas e Marcelo lançam 'pacto' para o aborto; nenhuma estação séria em todo o mundo passou o documentário Loose Change com excepção da RTP (sempre ficamos a saber que a RTP é uma estação séria); Pedro Arroja: um dos mais importantes defensores da Liberdade que Portugal conheceu nas últimas décadas (sim ou não?); indignação com a presença das FARC na Festa do Avante (vamos a uma recolha de assinaturas); etc, etc, etc.. Haja paciência.

 
At 3:51 da tarde, Anonymous Anónimo said...

por falar nisso:

Il ne faut pas laisser les intelectuelles jouer avec des
allumettes
Parce que Messieurs quand on le laisse seul
Le monde mental Messssieurs
N'est pas du tout brillant
Et sitôt qu'il est seul
Travaille arbitrairement
S'érigeant pour soi même
Et soit-disant généreusement en l'honneur des travaulleurs du bâtiment
Un auto-monument
Répétons-le Messssssieurs
Quand on le laisse seul
Le monde mental
Ment
Monumentalement.
J. Prévert

F Guerra

 
At 12:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

é apenas um poema de Prévert, cujo Prévert já o vi bem traduzido por si aqui ou na antologia do esquecimento, não me lembro, que apenas pretende provar que a poesia também tem lugar em todo o lado. Portanto, a dar-lhe razão.
F Guerra

 

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