22.5.07

DUAS (RES)POSTAS IN ABSENTIA

Primeira: acrescentar caruma a uma fogueira é legítimo, mas de escasso bom senso. A questão começou entre Beatles & Stones, evoluiu para Doors & Velvet, podia continuar ad eternum. Trazer à liça os Joy apenas contribui para uma maior division. Pois claro que também esses são merecedores de galões à escala dos maiores. Mas cá em casa, mais que maiores, são os das portas cimeiros. Não sei porquê, esta do das portas caiu-me mal para caramba. Concedo nesta: depois do Morrison, foi Ian Curtis o "poeta das canções" mais consistente.

Segunda: deveria o camarada André pensar, antes de ripostar sobre bola, que nesta casa insone só há uma nação: a liberdade. Pelo que, meu caro, não é questão de cor nã’ senhor. Como esse, também eu te apontaria um que o Baia foi buscar lá dentro num jogo contra o Benfica. Por isso, há muito defendo o recurso às electrónicas em prol da verdade do jogo. Esta expressão é horrível, bem sei, mas agora não tenho outra à mão. O Ronny teve e com isso decidiu um campeonato. O caso que refrescas nada decidiu.
P.S.: Um mal não justifica outro mal, pelo que, em ambos os casos, a validação dos golos deveria ter sido diferente da que ocorreu.

1 Comments:

At 8:49 da tarde, Blogger André Moura e Cunha said...

Essa do escasso bom senso confesso que não me caiu nada bem, e talvez a consciência dessa escassez me leve a não responder.
A outra, a do Baía... Não entendi. Em primeiro lugar os lances nada têm de parecido, em segundo isso foi há quase três anos, Outubro de 2004, a época 2004/2005. E quem foi o campeão?
O Ronny introduziu a bola com a mão (na 3.ª jornada de 30, realizada a 16 de Setembro de 2006), o Renato do clube da tua terra natal impediu com a mão um golo certo do Lisandro (16.ª jornada, jogo arbitrado pelo Elmano que a minha memória de elefante lembra que, nas funções de 4.º árbitro, abraçou um tal de Eduardinho, festejando um golo contra o FCP, ainda o Peseiro deliciava no Sporting.)

 

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