24.12.07

O COVIL

Não vi, não quero ver e tenho raiva de quem viu. O remate é exagerado. Apenas não vi nem quero ver o documentário sobre o poeta que não quer ser documentado, que recusa prémios, que rejeita transformar-se numa estátua perdida num jardim de pedras. Mas a verdade é que respeito tanto que o poeta não queria ser documentado como respeito quem o pretenda documentar. Afinal, não é por ser poeta que o poeta deverá merecer mais consideração ou ter a sua liberdade e o seu direito à privacidade mais preservados que os demais. Vivemos num mundo agressivo e invasor. Se não pretendemos esse mundo, então que o recusemos no limite. Há duas formas: engavetar a vida ou abreviá-la.

5 Comments:

At 2:43 da manhã, Blogger ablogando said...

Isso significa apenas que, de facto, existem pelo menos dois mundos: o tal, o agressivo, e outro, o dele. Não é preciso engavetar ninguém (seja de que maneira for) por causa disso, basta escolhermos o que mais nos agrada ou nos é útil.
Primeiro vou ler o livro, depois falamos.
Um abraço.

 
At 10:04 da manhã, Blogger Maria Azenha said...

Deixo estrelas neste Natal.


Feliz Ano Novo!


***maat

 
At 11:32 da manhã, Blogger manuel a. domingos said...

eu vi!
não aceito a tua raiva :-)
não perdeste nada.

 
At 12:03 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O único grande poeta quase morto português há 30 anos de todos os tempos.Mais coisa menos coisa é o que diz a Ana Tureza do Mal (casanova dixit).
gaf

 
At 1:10 da tarde, Blogger hmbf said...

Joaquim Simões, boas festas.

Maat, igualmente.

Manuel, ainda bem.

Gaf, e diz muito bem.

 

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